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Diretoria do Sindojus/MG participa da cerimônia de posse do desembargador Herbert Carneiro, novo pesidente do TJMG

segunda-feira, 04/07/2016 21:06

A diretoria do Sindojus/MG, representada pelos diretores Igor Leandro Teixeira, Leonardo Mendes de Oliveira, Emerson Mendes de Figueiredo e o conselheiro Sebastião de Assis Vitorino, prestigiaram, no dia 01 de julho, a cerimônia de posse do presidente eleito do Tribunal de Justiça do Estado de Minas Gerais, Desembargador Herbert Carneiro e desejaram sucesso ao novo presidente, bem como reafirmaram o propósito dos Oficiais de Justiça de trabalhar em parceria e estreitar as relações entre a categoria dos Oficiais de Justiça com a nova direção do TJMG. O evento aconteceu no Grande Teatro do Palácio das Artes. Também tomaram posse os demais membros da diretoria do TJMG para o biênio 2016/2018.

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A diretoria do Sindojus/MG dá  boas vindas ao desembargador Hebert Carneiro, manifestando  o desejo de manter com o novo presidente uma relação de respeito e parceria, comprometida com a valorização dos Oficiais de Justiça do Estado.

Palavras do presidente

O novo presidente, desembargador Herbert Carneiro, discursou após prestar o compromisso legal e assinar o termo de posse. As primeiras palavras dele, uma citação  do Papa Francisco – “ter fé não significa estar livre de momentos difíceis, mas ter a força para os enfrentar sabendo que não estamos sozinhos”–, indicaram o desejo do desembargador de que a missão confiada a ele represente a reafirmação do “sagrado compromisso com a investidura” e a expressão do “devotado amor ao Tribunal de Justiça”. “Enorme o desafio, bem o sabemos, mas Deus haverá de nos prover de força, coragem e esperança para o exercício digno e honrado desse nobre mister”, disse, referindo-se à missão de dirigir o Poder Judiciário mineiro.

Ele afirmou que vivemos tempos de reconhecidas dificuldades políticas, econômicas, éticas e sociais, o que exige sabedoria de todos, para não se perderem esperanças e sonhos, e declarou seu otimismo com relação à superação das dificuldades pelas quais o Brasil passa. Disse ainda que a posse dos novos dirigentes do TJMG era uma oportunidade para registrar a importância do Poder Judiciário no contexto nacional.

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Narrando brevemente a história “O Moleiro de Sans-Souci”, do poeta francês François Andrieux, o desembargador destacou o fato de a lenda ser dedicada a quem zela pela lei, independentemente da condição de indivíduo, grupos, governos e partidos. “Sem Poder Judiciário forte e independente, não haverá justiça nem democracia no Estado Brasileiro”, afirmou. Lembrou que o Judiciário possui mais de 107 milhões de processos que estão sob a responsabilidade judicial de pouco mais de 15 mil juízes, o que impõe carga excessiva de trabalho para magistrados e servidores, com reflexos na morosidade da tramitação processual.

Ressaltou ainda outras dificuldades enfrentadas pelo Poder Judiciário, reiterou a necessidade de avançar no aprimoramento do sistema de justiça brasileiro e a importância das parcerias institucionais com órgãos e demais poderes, bem como com associações de magistrados, a Ordem dos Advogados do Brasil e a imprensa. Mencionou ainda os muitos avanços empreendidos pelo TJMG nos últimos anos, tecendo homenagem especial à gestão do desembargador Pedro Bitencourt, que considerou diferenciada, e estendeu o agradecimento aos demais membros da direção na gestão 2014/2016.

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Em seu discurso de posse, o novo presidente reafirmou também sua disposição para atuar dentro dos preceitos do diálogo, do compromisso e do trabalho e listou as metas que serão prioritárias em sua gestão: expandir a política de segurança para magistrados e servidores, especialmente em seus postos de trabalho; alterar a Resolução 495/2006, que trata dos critérios promocionais da magistratura; intensificar a promoção de cursos de formação permanente de magistrados e servidores, especialmente aqueles voltados para a gestão judiciária; buscar os recursos necessários para quitar direitos trabalhistas de magistrados e servidores; promover encontros regionais de magistrados e servidores com a direção do Tribunal, de modo a descentralizar e racionalizar os serviços; modernizar as estruturas administrativas do Tribunal, com a utilização de ferramentas de informatização.

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Com informações do TJMG: www.tjmg.jus.br

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