“A união faz a força. A desunião faz a forca.”

Servidores estão convocados para audiência pública na terça-feira, na Assembleia Legislativa

O vermelho, o azul, o branco, o amarelo e o preto, cores do SINDOJUS/MG, SINJUS/MG e SERJUSMIG, deram o tom especial da indignação dos servidores da Justiça estadual no ato público conjunto que reuniu centenas deles em grande e acalorada manifestação realizada na tarde desta terça-feira, 26, na entrada principal do Tribunal de Justiça de Minas Gerais.  A frente da entrada principal do Tribunal de Justiça de Minas Gerais. Camisas, faixas, bandeiras e cartazes, também nas cores das três entidades, evidenciaram mais uma vez a força da união em torno do item principal e comum da pauta de reivindicações das três categorias: a implementação do reajuste escalonado ainda em 2013. Nos, apitos, vuvuzelas e palavras de ordem, os manifestantes deram o recado direto que a administração e o presidente do Tribunal  insistem em ignorar, mas precisa ouvir: negociação e o cumprimento do acordo celebrado com as entidades, em 17/09/2012, de que o reajuste seria implementado até julho deste ano.

Reiteradas vezes, ao longo do ato público, os servidores que ainda não aderiram à greve foram convidados a também cruzarem os braços e, ajudarem a ampliar e reforçar o movimento. E todos foram convocados nova concentração na próxima segunda-feira, 1º de abril, em frente ao FÓRUM LAFAYETTE (BH), a partir das 12 horas, e para uma audiência pública que será realizada na Assembleia Legislativa do estado na terça-feira, dia 2, a partir das 10 horas, para discutir a pauta de reivindicações da categoria e a intransigência do TJMG, que levou o funcionalismo à greve. A audiência foi solicitada – à direção da mesa da ALMG – pelos deputados Rogério Correia (PT) e Sargento Rodrigues (PDT), principais parceiros da categoria no Legislativo mineiro.

Por sugestão de um dos participantes, no ato de hoje houve até um minuto de silêncio pela “morte da democracia”. Os manifestantes também entoaram criativas marchinhas com letras de protesto contra a intransigência do Tribunal. A concentração seguiu-se de um abraço a todo o quarteirão do TJMG, com os servidores percorrendo, em passeata, todo o trecho compreendido entre ruas Goiás, avenida Álvares Cabral, avenida Afonso Pena, rua Guajajaras e, novamente, rua Goiás. Em frente ao Palácio da Justiça, os manifestantes mandaram recados para o presidente do TJMG – “Queremos conciliar, queremos negociar” – e para os colegas que ainda não aderiram à greve – “De camarote, não; a luta é aqui no chão”. O encerramento, como de praxe, ocorreu com todos cantando, de mãos dadas, o Hino Nacional Brasileiro.

Algumas frases ditas durante o ato de hoje:

“Doutor, eu não me engano; o escalonado é para este ano”

“Conciliar é legal. Então concilia, Tribunal!”

“Ô, Herculano, eu não me engano; o escalonado é para este ano”

“Queremos conciliar, queremos negociar”

“Sem servidor, não há Justiça”

“De camarote, não; a luta é aqui no chão”

“Conciliar é legal e faz bem; cumprir o acordo, também”

E, abaixo, as fotos: