AGE na saúde e protestos de eletricitários
quarta-feira, 08/05/2013 18:46Funcionários são induzidos a aderirem a programa de demissão voluntária
Em nota publicada em seu site (confira aqui), o Sindicato Único dos Trabalhadores da Saúde de Minas Gerais (Sind-Saúde/MG) convoca todos os trabalhadores da ESP, Fhemig, Funed, Hemominas, SES e Unimontes para Assembleia Geral a ser realizada no dia 16 de maio, no pátio da Assembleia Legislativa, que fica na Rua Rodrigues Caldas, bairro Santo Agostinho, em Belo Horizonte. “Esse será um importante momento para discutirmos as lutas que devemos travar para arrancar deste governo o reajuste salarial e valorização da carreira que merecemos. Se não houver mobilização, o governo irá empurrar mais um ano de arrocho salarial no funcionalismo. Precisamos estar unificados contra essa política remuneratória que pretende desviar os recursos da folha de pagamento e dos serviços públicos para o marketing da Minas ‘maravilhosa’ que só é vista nas propagandas do governo. Vamos juntos mostrar a Minas da verdade, a Minas que pratica péssimos salários, carreira defasada e desvalorização dos servidores!”, é o apelo feito pelo Sind-Saúde/MG.
E em seu site, o Sindieletro/MG (Sindicato dos Eletricitários do Estado de Minas Gerais) publica matéria denunciando que “Trabalhadores da MGS são vítimas do desmonte do Estado”, e reclama que, enquanto durante a campanha para sua eleição para o cargo o governador Anastasia prometeu gerar empregos de qualidade em Minas, o que se vê agora é o contrário: serviço público cada vez mais sucateado e funcionalismo sofrendo cortes de direitos e demissões. “O governador não cumpre a Lei Federal que estabelece o piso salarial dos professores e implanta na Copasa a Parceria Público Privada, uma forma de entregar o patrimônio público a empresários que só visam o lucro. O aumento da criminalidade mostra o caos da segurança pública, o mesmo se observa na saúde e em vários setores da administração pública”, detalha a matéria.
A bola da vez, informa o Sindieletro/MG, são os servidores da MGS, empresa é vinculada à Secretaria de Estado de Planejamento e Gestão cujos funcionários atuam na solução de serviços gerais, gerenciamento e apóio técnico operacional. Com o objetivo de acabar com a empresa e terceirizar setores inteiros do serviço público, precarizando ainda mais as condições e as relações de trabalho, o governo, por meio da própria direção da MGS, lançou um Programa de Demissão voluntário (PDI) e está fazendo pressão para os trabalhadores aderirem. O mesmo está sendo feito com os eletricitários da Cemig Serviços. Os funcionários da MGS estão resistindo às pressões para aderir ao PDI e organizados contra as demissões. O Ministério do Trabalho e Emprego e ao Ministério Público do Trabalho recebeu denúncia das demissões na MGS.
Fonte: Sindieletro/MG e Sind-Saúde/MG