Isenção de ICMS nas contas de luz
quinta-feira, 01/08/2013 20:49Mais uma falácia do tucanato mineiro
Ontem (quarta-feira, 31 de julho) o governador Antônio Anastasia anunciou um pacote de medidas administrativas que, segundo ele, visam à redução de gastos de aproximadamente R$ 1,1 bilhão na máquina pública estadual até o ano que vem. Quer mais? Garantiu que não serão afetados os orçamentos dos setores de educação, saúde, segurança pública e outros da área social. Também, tirar de onde não tem?
O anúncio de medidas tão austeras, como gostam de pronunciar os governos tucanos, ocorre exatamente quando já se esquentam os tambores para a disputa sucessória não só para o governo de Minas, como também para a Presidência da República, nas eleições previstas para o ano que vem. Mera coincidência? Acredite quem quiser.
Mais esfarrapadas são as justificativas do governador para as mudanças que decidiu promover em sua estrutura de governo. “As dificuldades econômicas exigem que os governantes busquem soluções adequadas para se adaptarem às novas realidades”, explicou, citando entre as conseqüências dessas “dificuldades” a redução na arrecadação de ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços).
Por falar em ICMS, de tanto ouvir a falácia do governo do estado de que metade das famílias mineiras não pagavam tal imposto na conta de luz, fruto da política de isenção do mesmo para residências que consumissem menos de 90 Kw/h por mês, o Sindifisco/MG (Sindicato dos Auditores Fiscais do Estado de Minas Gerais) correu atrás, pesquisou e conseguiu provar que as famílias mais pobres “não são beneficiadas” com tal isenção.
Para quem ouviu o alarde que foi feito pelo ex-governador Aécio Neves sobre o engodo chamado “Choque de Gestão”, embuste idealizado pelo próprio Anastasia, então secretário de Planejamento e depois vice-governador, a anedota da isenção de ICMS na conta de luz de 50% das famílias mineiras é fichinha.
Confira AQUI o vídeo produzido pelo Sindifisco/MG que parte das provas que conseguiu reunir.