Nióbio
quinta-feira, 27/06/2013 17:16Maior produtor mundial, Brasil vende produto bem aquém do preço de mercado
No embalo da onda de manifestações e protestos que ocorrem no país, nos últimos dias, contra as mazelas da política, a prática de corrupção e malversação do dinheiro público – nos três poderes legalmente constituídos do Estado – e do “entreguismo” geral do patrimônio público imobiliário e natural, sem qualquer consulta ao povo brasileiro, o SINDOJUS/MG apresenta mais uma denúncia, desta vez a respeito de uma questão que foge quase que inteiramente aos olhos do povo brasileiro e da mídia, e que vem trazendo enormes prejuízos, sobretudo, aos mineiros. Trata-se da exploração do nióbio, metal nobre que é utilizado na indústria de tecnologia e cujas reservas mundiais encontram-se, quase em sua totalidade (98,43%) no Brasil, sendo 75% em Minas Gerais. “O governo poderia arrecadar mais com o nióbio, não fosse o contrato de concessão, por 30 anos, à Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração (CBMM), e os preços praticados pela empresa”, denuncia o Novojornal, portal noticioso editado em Belo Horizonte.
Para oferecer mais essa questão à diversidade temática que tem norteado as manifestações em curso no Brasil, o SINDOJUS/MG elenca, abaixo, vários links de matérias que lançam luzes sobre as sombras que envolvem a exploração e venda desse metal:
– CBMM vende à estatal japonesa poder de veto sobre o Nióbio
– Nióbio: Tribunal de Contas confirma denúncia do Novojornal
– IAB Pede CPI para apurar esquema do “Nióbio”
– Nióbio de Araxá começa a preocupar por sua exploração
– Contrabando de Nióbio estaria financiando Rede Globo Minas
– “Jogo Final” fundamentou investigações sobre o nióbio de Araxá
– Proposta altera regras para exploração de nióbio
– Comprovado: O efeito Nióbio atinge a grande imprensa
– Assustada, Dilma determina controle sobre o Nióbio
– ALMG: Audiência Pública vai debater relação CBMM/CODEMIG/NIÓBIO