Paralisação na saúde
terça-feira, 13/05/2014 19:27Três dias de braços cruzados, categoria avaliam a mobilização em AGE nesta quarta-feira
Mais uma vez, os servidores da saúde pararam o trânsito no centro de Belo Horizonte para chamar a atenção da população e do governo estadual sobre as péssimas condições de trabalho e exigir a abertura das negociações. O protesto aconteceu na manhã de 6 de maio. Após a concentração que teve início na porta do Hospital João XXIII, os trabalhadores da saúde seguiram em passeata até a porta da prefeitura, onde realizaram um ato unificado com os servidores municipais. O governo estadual não abriu negociação para a pauta de reivindicações apresentada pela saúde e, devido a isto, a categoria aprovou paralisação de 72 de horas, com inicio ontem (segunda-feira, 12), até amanhã (quarta-feira, 14).
Ao final dos três dias de paralisação, os servidores voltam a se reunir em assembleia geral nesta quarta-feira, 14, para decidir o rumo do movimento. A categoria reivindica o reajuste salarial, a diminuição do tempo para promoção por escolaridade, a revisão do plano de carreiras, redução da jornada de trabalho de 40 para 30 horas semanais sem redução salarial.
O movimento deixou registrados a repulsão e o descaso por parte do governo para com os trabalhadores. Os servidores aguardam posicionamento por parte do governo quanto às pautas de reivindicações entregues desde o começo do ano. No dia 09 de abril os trabalhadores da saúde também realizaram uma manifestação conjunta com o funcionalismo de Belo Horizonte que também parou as ruas da capital.
A manifestação unificada reuniu o Sind-Saúde/MG e o Sindicato dos Servidores Públicos Municipais de Belo Horizonte (SINDIBEL). “Não podemos ficar de braços cruzados diante da atual situação de descaso e precariedade que os trabalhadores da saúde vem sofrendo. Não iremos deixar o governo continuar brincando com a cara do servidor. Vamos invadir as ruas sim e prosseguir com essa batalha para conquistar o que é direito do trabalhador.” destacou a diretora Neuza de Freitas durante o grande ato.
Fonte: Sindsaúde/MG