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SINDOJUS/MG esclarece

quarta-feira, 24/07/2013 20:35

Entidade pede investigação policial da origem do documento e punição para seus autores

Chegou ao conhecimento do SINDOJUS/MG que circula pelas redes sociais, na internet, um documento totalmente confuso, usando o nome e o endereço do Sindicato, com a seguinte informação:

“A Centralizadora dos Oficiais de Justiça Avaliadores, em parceria com as associações de defesa e informação aos Concurseiros, informa que o egrégio Tribunal de Justiça de Minas Gerais, preencherá os seguintes cargos de OJA’s nas comarcas abaixo descritas até Fevereiro de 2014, devido a vacâncias e vagas a serem abertas…” (e segue uma relação de regiões e comarcas, com os respectivos números de vagas que seriam preenchidas).

O referido documento (veja cópia), identificado como “Boletim Informativo nº 022/2013/Centralizadora” e supostamente emitido em Belo Horizonte, em data de 17 de julho de 2013, é tão confuso que, no espaço aparentemente reservado ao destinatário, indica “Ao curso preparatório Interasat – Três Pontas, Centralizadora”, mas coloca como endereço deste o CEP do SINDOJUS/MG e a cidade de Belo Horizonte. E, afinal, quem é essa “Centralizadora dos Oficiais de Justiça Avaliadores”? Que curso preparatório é esse? Quem são essas “associações de defesa e informação aos Concurseiros”? Ou seja, o documento o revela-se o verdadeiro “samba do crioulo doido” e, ao que parece, visa única e exclusivamente abusar da boa-fé das pessoas. Pior: usando a entidade legitimamente representativa da categoria dos oficiais de justiça avaliadores do Estado de Minas Gerais.

O SINDOJUS/MG informa, em primeiro lugar, que o documento é inteiramente falso. Tudo o que sabe a respeito do concurso para o cargo de oficial de justiça é o que está escrito no edital de abertura do certame, publicado pelo TJMG. A única atitude tomada pela entidade em relação a esse concurso foi contestá-lo, no Conselho Nacional de Justiça (CNJ), em defesa da exigência do bacharelado em Direito para ingresso no cargo.

Diante da gravidade da denúncia, o SINDOJUS/MG está comunicando o fato e encaminhando o documento supracitado às autoridades policiais, para que estas investiguem não só a origem do documento, mas também os interesses que estão por trás dos boatos espalhados. E, se descoberta a fraude, exigirá a punição merecida pelo(s) culpado(s).